A Abóbada

Zona: Leiria – Leiria

Em 6 de Janeiro de 1401, acorria o povo ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido também pelo Mosteiro da Batalha, para assistir ao Auto de Celebração dos Reis que teria a presença de D. João I.

O Mosteiro, que nesta altura ainda não se encontrava concluído, era da autoria do mestre Afonso Domingues, cuja idade avançada e cegueira tinham levado ao seu afastamento da grande obra.

A sua conclusão tinha passado para as mãos de um irlandês, o mestre Ouguet e Afonso Domingues não se conformava com o facto de el-rei lhe ter retirado a direcção daquela obra de arte.

D. João I vinha desejoso de visitar a Casa do Capítulo do Mosteiro que mestre Ouguet tinha recentemente concluído, seguindo o traçado dos projectos de Afonso Domingues à excepção da abóbada que cobria o …

Adelaide Ferreira

Adelaide Ferreira nasceu no dia 1 de Janeiro de 1960 em Minde. Aos 3 anos, mudou-se para as Caldas da Rainha, onde teve o seu primeiro contacto com as artes, ao substituir a sua irmã mais velha, Laurinda, numa peça infantil.

Em 1976 rumou para Évora, para participar no Curso de Formação de Actores Profissionais. Após um ano de curso, foi contratada pelo Grupo 4 do Teatro Aberto onde permaneceu durante três anos.

Em 1979 entra no filme “Kilas, o Mau da Fita” de José Fonseca e Costa, aparecendo na banda sonora a cantar o tema “Balada da Rita” e em 1980 consegue o seu primeiro papel como protagonista, na peça “Andorra”, ao lado de António Rama.

Durante esse período gravou dois discos a solo pela mão de Paulo de Carvalho, um dos temas foi o grande êxito radiofónico “Meu …

Sérgio Godinho

Sérgio Godinho, 30 anos de carreira, 20 discos (16 álbuns de originais) é, sem dúvida, um dos artistas mais importantes na cena musical portuguesa.
Actor com múltiplas participações em filmes, peças teatrais, séries e peças televisivas e ainda autor de textos para teatro e de canções para séries televisivas e ocasionalmente realizador, entre muitas outras actividades.

“É uma coisa que, em mim foi sempre natural, já que a minha formação também foi de actor, e só não faço mais teatro porque me ocupa demasiado tempo e tem que haver escolhas.”
Sérgio Godinho nasceu em 1945 no Porto. Partiu de Portugal com 20 anos, recusando assim fazer a guerra colonial. Viveu durante nove anos em Genéve, Paris, onde integrou o elenco da comédia musical “Hair”, Amesterdão, Brasil, onde se juntou ao grupo de vanguarda “Living Theater” e Vancouver. O seu primeiro …

Teresa Silva Carvalho – Eu quero amar, amar perdidamente

Eu quero amar amar perdidamente
Amar só por amar aqui e além
Mais esta aquela a outra e toda a gente
Amar amar e não amar ninguêm

Recordar esquecer é indiferente
Prender ou desprender é mal é bem
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente

Há uma prima vera em cada vida
É preciso cantá-la assim florida
Pois se Deus nos deu voz foi p´ra cantar

E se um dia hei-de ser pó cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada
Que me saiba perder p´ra me encontrar…

Carlos do Carmo

Carlos Manuel de Ascenção Almeida, nascido em Lisboa em 1941, é o nome de registo do fadista Carlos do Carmo, que optou por este nome artístico em homenagem a sua mãe, Lucília do Carmo, uma das mais talentosas fadistas portuguesas de sempre.
Ainda novo, os pais enviaram Carlos do Carmo para a Suíça, onde viria a tirar três cursos que o habilitaram cultural e humanamente para uma vida que, a princípio, não parecia destinada ao fado.

Carlos do Carmo formou-se em línguas, gestão e hotelaria e, na sua juventude, tinha o gosto musical mais inclinado para alguns nomes da bossa-nova brasileira, para Frank Sinatra ou para Jacques Brel. De regresso a Portugal, Carlos do Carmo passou a gerir a casa de fados propriedade de seus pais, O Faia.

Só por insistência de amigos e de um público cada vez mais …

Fernanda Baptista

”Sou a Fernanda Baptista e gosto muito de revista!” Com este grito de guerra, Fernanda Baptista marcou o seu regresso a primeira figura no programa televisivo de Filipe La Féria Grande Noite, e deixou bem claro que o seu primeiro e único amor foi o teatro de revista.

Fernanda Baptista nasceu em 1920. Já com dez anos o seu amor pelo teatro era bem visível: a jovem Fernanda adorava mascarar-se e entrara já em peças infantis. Foi como fadista que se revelou publicamente, no Café Luso, pela mão de Filipe Pinto, no início dos anos quarenta, abandonando a sua carreira de modista.

A sua estreia profissional ocorreu em 1945, na sequência de um convite do maestro João Nobre para participar na revista Banhos de Sol, substituindo Leónia Mendes.

Foi apenas a primeira de mais de trinta revistas em que participou …